Encubada: O dia de um agente Cubista

7 05 2009

Agendamento de bandas, divulgação de ações, de eventos, balanço de Cubo Card, de eventos, organização e limpeza da sede, atendimento, entre outras cositas.

Viajar é muito bom. Levar tecnologia de gestão (criação de coletivos e moedas) nossa para outros estados como é o caso do Pablo, Mari e , e dos bongs que além de tocar nos Festivais afora, auxiliam na produção (palco, distribuição e comunicação), mas isso exige um estágio de assimilação do todo muito intensa.

Mas pra quem está na base, sendo formado como agente produtivo, ainda aprendendo a estar concentrado, sugando tecnologia, cuidar da sede é muito gratificante e uma puta responsa. Temos o Misc, o Cubo e 3 quadro que estão em Cuiabá: Thiago Dezan, Dríade Aguiar e eu. Dezan geri o Misc, por mais que lá esteja sem telefone e sem net (imagina um agente do setor de atendimento sem essas ferramentas… rs) é necessário alguém full time pra fazer o Museu funcionar. Eu to na gestão da sede do Espaço Cubo e a Dríade passa a maior parte do tempo comigo.

Todos nós temos compromissos diários e projetos que desenvolvemos. Os diários são: cronograma de execução (uma tabela de organização de cada coisa que se faz durante o dia, com horários e período da ação), relatório descritivo (um relato de tudo o que aconteceu durante o dia), blogs de tecnologia pra atualizar (no caso eu revezo entre o Cubo Pesquisa e o Negócios ao Cubo), o blog pessoal (Ainda estou longe de conseguir atualizá-lo diariamente, mas a meta é essa), atendimento de todos que vão à sede (muito atenção com telefone e interfone!), ligação pra bandas que estão marcadas no calendário do estúdio pra confirmação de ensaios e manter a sede limpa e organizada.

Já os projetos que estou na produção são: Balanço de gastos do ano passado (casa centavo que é gasto em qualquer que seja o setor é contabilizado, seja alimentação diária, locação de tenda de “tal” evento, taxa de cartão de crédito, gasolina…), suporte na construção do site do Seivas, planilha orçamentária e produção do Premio Hell City, cadastro de agentes integrados ao sistema de crédito Cubo Card (pra construção do catálogo de agentes produtivos), mapeamento de editais para leis de incentivo a cultura, fechamento de pós produção do Grito Rock Brasil e relatório de eventos já realizados esse ano (levantar clipping e mailing).

Bom, falando nisso preciso correr… Uma outra hora conto mais.

Té !





Capitulo IV

16 04 2009

Música do dia

Hoje será o capítulo de importancia da minha vida, então ficaremos com State Of Love and Trust, a música do Pearl Jam que me marcou, rs… tanto que a tatuagem que carrego é ela. Clique aqui.

Sabe da minha origem? Hã! Da onde eu venho?
Então entro pro Cubo no final de fevereiro de 2008. Comecei no setor Cubo Comunicação produzindo uma nota por dia no blog do Espaço Cubo, época que a linha editorial do blog do Cubo abrangia o país todo, cinco notícias por dia relacionadas à cena brasileira de música independente e eu produzia apenas uma por dia. Pouco a pouco foi deixando de ser tão lerda, fazendo duas, três, postando sempre, até que uns 3 meses depois peguei a editoria do blog e deixei agora que mudei de setor e a Driade tornou-se coordenadora da frente.

Entrar para o Espaço Cubo não é um emprego novo que você trabalha e vai embora cuidar das suas coisas, estar no Espaço Cubo é uma escolha de vida, não há separação entre a vida pessoal e o trabalho, e todo mundo, mas todo mundo mesmo, pena muito pra aprender a se portar como um agente produtivo, é uma batalha diária, aqui é como se fosse um núcleo de estudos de comportamento e quem mais estuda, quem mais está concentrado e capta cada virgula de cada frase, quem assimila melhor o “você é o símbolo que emite” é quem mais avança. Enfim, não dá muito pra explicar o que é estar no Cubo, é só vivendo mesmo.

Outra coisa que aprendi uma vez ouvindo o Paul Singer falar no Calango na Mesa do ano passado que nunca esqueço: “não adianta você só se sacrificar pelo coletivo, apesar de que em muitos momentos você terá que se moldar para sobreviver, você tem que estar bem estando no coletivo, tem que se sentir realizado”. Aqui ninguém recebe salário pra trabalhar e não há um que não chegue cedo e só vá embora a noite, é a carga horária de trabalho mais longa que há, mas ninguém submete ninguém a isso, fazemos por que gostamos, trabalhamos horrores por que é o que nos estimula a viver, pensar que o que estamos construindo é muito maior do que uma conta recheada de dinheiro, é mercado novo, é mudança nas estruturas formais, derrubar paradigmas e criar novos. Somos estimulados por acreditar no que fazemos, muito.

Como já disse algumas vezes aqui, surgiu o novo setor do Espaço Cubo, o Negócios ao Cubo e eu e Marielle migramos pra ele. A sensação de você sentir responsabilidades maiores em mãos desencadeia em vontade de fazer acontecer e quem está em volta acredita, passa a confiar e isso dá um gás, estimula… Cada vez mais quero encaminhar projetos, escrever, pensar em editais, como fazer para os nossos projetos se alimentarem, como captar cada vez mais sustentabilidade para desenvolver o que estamos planejando… Posso estar enganada, ou ainda não tenha enxergado tudo o que esse novo setor tem pra me oferecer em satisfação pessoal, porém já me sinto realizada.

Porém nada é um mar de flores (ainda bem). Foi apanhando que aprendi o pouco que é o que sei, não há por que se acomodar por achar que sabe demais, não há teto para avanço dum indivíduo, logo, a batalha intensa de investimento no projeto como um todo refletirá a nós mesmo,s tendo noção sempre que “o ideal está longe, muito longe!”.

A cada momento que somos noticiados de mais visualização e reconhecimento, maior é o caminho a percorrer.

Eu escolho por empunhar a caneta e escrever história.





7 04 2009

Encubada: O dia de um agente Cubista

Depois do corre corre de inscrever projetos para leis de incentivo, eis que o setor de negócio do Espaço Cubo se foca literalmente em arrumar a casa! Depois duma bela de uma faxina nos meandros mais obscuros que cercam a sede Espaço Cubo (teias de aranhas, as próprias aranhas coitadas perderam a casa), muita poeira foi levantada e retirada. Pra quem sempre vinha no Cubo e perguntava de banheiro e quando a resposta era, “puts, não temos banheiro”, uma surpresa, agora a sede Espaço Cubo volta a ter água, sendo assim mais comodidade e conforto tanto pra quem passa dias aqui como para visitantes.

Passando disso, eis que os estúdios de gravação ganharam agendas digitalizadas e disponíveis a qualquer um. Sim! Bandas que querem negociar horário fixo conosco e com outros integrantes de banda terão disponível na ferramenta AGENDA (ou calendar) do próprio GMAIL todos os horários tanto do estúdio de ensaio como do de gravação.

Falando nisso, como fruto da campanha que lançamos no blog do Negócio ao Cubo ontem choveu banda ligando aqui correndo pra reservar seu horário em ambos os estúdio, agora estamos com apenas seis horários disponíveis no estúdio!

Quinta: 14h até 16h

Sexta: 16h15 até 18h15

Sábado: 14h até 16h

Sábado: 16h até 18h15

Corra e ligue aqui no Cubo.

Outra coisa bacana que o setor de negócios do Espaço Cubo está correndo é com o cadastro de todos os agentes que dispõem de alguma força de trabalho pra constituição do catálogo Cubo Card, como funciona isso? Todo mundo (tendo banda ou não) que podem oferecer algum trabalho (designer, programador de site, limpador de sofá, guarda noturno, limpador de piscina, catador de manga), poderão fazer seu cadastro como agente integrado no sistema de crédito Cubo Card e seu serviço será listado entre as dezenas de outros. Esse catálogo será disponível para nossas empresas integradas e qualquer outra pessoa que tiver cards e esteja afim de troca, logo não precisará mais do Cubo como intermediador na troca de Cubo Card, qualquer um que tiver esse catálogo e cards na mão poderá solicitar qualquer trabalho que esteja no catálogo, não é demais?

+ Para mais informações, mande um email para cubopesquisa@gmail.com ou ligue no Espaço Cubo 3052 0321

beijos!

Ah!

quase que me esqueço! Amanhã é aniversário da capital mais foda, a minha Cuiabá x)

Adivinha? Vamos comemorar com Rock’n Roll??

Saiba mais no www.hellcity.org.br





2 04 2009

Música do Dia!

Hoje apresento um hit da Vini Laranja, banda de Belém do Pará, veio pra edição cuiabana do Grito Rock e eu choquei, não conhecia. Hoje a trilha sonora desse post é Shoot the Little Sister, Vinil Laranja. Só clicar aqui.


Sabe da minha origem? Hã! Da onde eu venho?



Então, logo que começo a freqüentar o Empório da Notícia (agencia de assessoria de imprensa naquela época responsável pela Cubo Comunicação) e vou conhecendo as pessoas envolvidas na movimentação e vou me interessando cada vez mais. Eu queria mesmo era estar diretamente na produção dos eventos, porém estava na comunicação e aprendendo o b-a-bá: escrever nota de cobertura de banda e separar figuras para zines, e nada mais. Qualquer coisa mais que isso seria despender demais duma adolescente do ensino médio dum colégio salesiano e que ainda tinha um namorado pra investi tempo.

E foi bem nessa época que surge o blog Hell City, parido por Kléber da extinta banda “Niguém”, mas por ele ter feito uma cobertura dum show criticando severamente uma banda (que nem lembro qual era) recebeu ameaças de apanhar na rua e largo mão do blog, hoje gerido por diversos agentes produtores de comunicação no cenário cuiabano.

Uma hora aquela ondinha de hard core malódico passou e até High School me enjoava. Rs. Termino o namoro com o guitarrista e começo a namora com outro cara de banda, Fornalha do The Melt. Bem nessa época surge a Volume, 27 bandas se reuniam pra começar a pensar ações no intuito de laboratoriar, pensar divisão em segmentos afim de fomenta a cena cuiabana. Eram cerca de 80 pessoas posicionada em círculo no espaço da Secretaria Municipal de Cultura – Clube Feminino. Nessa época até nosso digníssimo pocotó paraguaio Bruno Fiasques participava, alias, discordava de tudo, saiu frustrado, coitado. Rs.

Quatro comissões foram criadas (comunicação, eventos, sonorização e distribuição e o numero de bandas ia decrescendo ao passar do tempo, já que quem estava trabalhando se incomodava com quem não estava e a seleção natural acontecia, 20, 15, 10, 8, em dois anos o coletivo nem mais de bandas era, e sim de produtores e jornalistas. As tardes de sábado de plenária da Casa Fora do Eixo e o balaio, feira de artes integradas que fazíamos no domingo deixa saudades… O mais bacana é que por mais que as pessoas saíssem da Volume a maioria delas continuaram (e continuam) atuando na cena cuiabana, sendo por outros coletivos (como é o caso do Sindicatto Extremo Oeste, Coletivo Novo), o laboratório realmente foi foda.

Do núcleo duro, do início mesmo só eu fiquei: Um pouco antes do Grito Rock do ano passado termino meu namoro, passo no vestibular e entro de cabeça na produção do Festival: Além das coberturas de texto tinha que fazer a produção de levar as bandas do palco pra coletiva, aff muito trabalho pra quem num fazia praticamente nada. Foi depois disso que recebo o convite pra estagiar no Cubo.

Daqui continuamos no próximo e ultimo capítulo.





Novos Ventos !

27 03 2009

Música do dia:

Em especial o Pod Trash muito bem humorado sobre os meandros da cena hellcityana, eis o primeiro bloco do Pod Trash Hell City, só clicar aqui.

“Sabe da minha origem? Hã! Da onde eu venho?”

Continuando…

Então entro pra banda Lazy Moon aos 15 anos. Geralmente ensaiávamos na casa da batera, Juliana. Várias foram as tarde que passávamos ensaiando, porém não foi o suficiente pra eu conseguir me enturmar com o grupo, muito menos com o estilo musical… “2 guitarras e nenhuma com distorção?” Isso pra mim era a gota d’água.

Não me estimulava com o grupo, com as músicas, com nada, principalmente pela soberania que a vocal, na época a Sarah, tinha em impor opinião. Era um saco. Sai tretada com as minas e o episódio final dessa história inesquecível foi durante o oitavo ato, noite com Forgotten Boys, evento que entupiu a Galera do Pádua. Éramos a primeira banda e como todas as noite costumavam começar depois do horário marcado, adivinha quem atrasou? A baixista, no caso até então, eu. Foi ridículo, saí correndo pra plugar o cabo no meio da terceira musica, sem falar que putos com a situação, mandaram encerrar o show antes do horário. No final das contas toquei 1 musica e meia e só ficou Sarah lá berrando no microfone “estão nos censurando!”. O melhor de tudo é que nessa época o blog do cubo era bem guerrilha e os comentários nos posts bombava horrores, só dava elas e eu postando cometários ridículos como: “nos eternamente estaremos unidas”, e Lenissa respondendo com a maior ironia do mundo! Rsrs. Parando pra pensar, olha aonde eu to agora… Foram apenas 3 meses de experiência.

Enfim, depois disso me inverno na igreja onde passo quase dois anos de segunda a segunda, sem contato com bandas, cena e nada. Só com música gospel e tocando em igreja. Aí, como lá geralmente não encontrava o rock para satisfazer minha ansiedade no contra-baixo, monto uma banda com os Camilots Luku e Teca, a namorada do Luku e meu irmão. Tocávamos versões de musicas antigas, criávamos outros tempos e batidas, exemplo aquela, “Eternal Flame” rs. Essa banda, (que nem teve nome por sinal) não durou mais que uma apresentação, em uma das edições da festa Relaxa, apresentação esta horrível diga-se de passagem.

Então numa fase hardcore melódico (emo, vai…) curtindo bandas na época desconhecidas como My Chemical Romance (mas não Helena), Fresno e coisas do tipo monto uma banda com Freak na batera (aquele que era do Subdivision), Definho na guitarra (atual baixista do Vitrolas Polifônicas), uma loca aí Rhyana no vocal e eu no baixo. Mas uma banda que nem nome teve, e que pior (pensando bem, talvez melhor), nem uma apresentação tosqueira pra guardar na memória.

Em seguida, aos 16, começo a namorar com o guitarrista da extinta banda High School, Marcos Kaqui… Típica namoradinha de cara de banda vou ao Festival Calango (2005 – inesquecível na UFMT) e fico embasbacada com aquilo tudo, foderoso! Aí numa tarde qualquer venho no Cubo dizendo “ah, quero trabalhar nas vans das bandas no próximo festival!”, pouco pretensiosa, não? É ai que conheço a Marielle Ramires, o extinto Empório da Notícia, Ney Hugo e começo aos poucos a conhecer esse mundo mágico em qual hoje vivo. Próximo capítulo tem mais.

Encubada: o dia de um agente cubista

Capítulo II

Trabalhando em algo novo, mas em prol da mesma coisa!

Em menos de uma semana muita coisa acontece… Depois da visita na CVC fizemos mais três outras, uma delas para renovar a parceria que já existia: KG, restaurante por quilo que sempre está presente nos nossos maiores projetos, Mega Som que levamos a proposta que está sendo estudada por Guilherme e que em quinze dias voltamos a nos reunir para conversar sobre decisão, e com o Seivas, Centro de maturidade, um novo conceito de descobertas de talentos.

Mas não é apenas novas entidades que estão sendo agregadas no lastro da moeda complementar, bandas andaram se reunindo aqui para que fosse apresentado a elas o novo setor do Espaço Cubo, o Negócios ao Cubo. Contratos que ainda não haviam sido oficializados, pagamentos de direito de imagem pendentes e outras questões relacionadas foram debatidas com as bandas: Aoxin, Snorks, Strauss, N3CR, Self Help, Rhox, Inimitáveis e Anhangá.

Outras coisas que estamos correndo nesse departamento são com as inscrições de projetos em editais da secretaria estadual de cultura, o PROAC. Além do Festival Calango 2009, estamos inscrevendo no projeto de Mídias Livres o Portal Fora do Eixo e auxiliando outros grupos na inscrição de seus projetos, como é o caso do 2 loco Tatto, estúdio de tatuagem integrado ao sistema de crédito Cubo Card (projeto Body Art Tattoo) e a banda Aoxin que estão se inscrevendo para a lei de incentivo a circulação de bandas. Esses últimos três dias estão sendo uma correria pra coloca todo essa documentação no jeito! Orçamento de hospedagem, alimentação, sonorização, vans, passagem, gráfica, empresa de camiseta… já começou o Festival Calango 2009… rs.

ps. Esses dias (20) foi meu aniversário e comemoramos (adivinha aonde?) bexiga2no Misc (claro!) com pizzas, coca e sushi! Mas essa nem foi a melhor parte da festa… Ter tido a oportunidade de ver minha mãe conversando com Pablo, Marielle e Lenissa sobre o que mais gosto de fazer (estar no Cubo) foi absolutamente o melhor presente que eu poderia ter recebido nesse dia que completei duas décadas de existência. Sabe, todo pai e mãe tem muita dificuldade e resistência em ver seu filho adentrando ao mercado alternativa que esta surgindo, porque?

1) Como acabei de dizer é novo, e buscar sustentabilidade num mercado que está sendo iniciado é muito difícil, mas nem é isso que eles enxergam, é mais isso: filho bem sucedido é aquele que escolhe uma profissão formal no mercado, recebe muita grana, casa, tem filho e sustenta seus filhos, (urght) o que por acaso do destino não foram os valores que foram-me concedidos.

2) Despendemos muito mais tempo de nossas vidas para o trabalho escolhendo esse caminho do que se fosse no mercado formal, afinal pra escolhe-lo tem que realmente gostar! Aqui não é trabalho de 8 as 6, é da hora que vc acorda até a hora que vai dormir… As vezes dorme pouco, as vezes não dorme, é que a diversão e o trabalho estão muito ligado, bota fé? Aí é que meu tempo com a família diminui sensivelmente e é mais uma coisa que incomoda nos pais.

Mas enfim, o meu aniversário foi um momento oportuno e inigualável pra cada vez mais minha família entender que é isso que eu quero pra minha vida, toda ela.

____

Lembrando que sexta tem Rock Art, evento no Sukatta Pub com as bandas Rhox e Aoxin.

Sexta

Nos vemos lá!





O Parto!

18 03 2009

O que encontrar aqui!

– Música do dia

– Que p* é essa?

– “Sabe da minha origem, hã! Da onde eu venho?”

– Encubada: o dia de um agente cubista.

– Caleidoquê?


Música do dia

Uma das músicas que todos os dias estará disponível aqui é uma que eu ouvi ao longo do dia e que foi selecionada para ser trilha sonora da leitura desse post:

black-draw1

Black Drawing Chalks (GO) – Suicide Girl, clique aqui


Que p* é essa?

Se você chegou até aqui é por que tá ligado que a frente de comunicação do Espaço Cubo está passando por metamorfose: o site do Espaço Cubo será o veículo de feeds para os blogs pessoais dos agentes atuantes do instituto cultural e esse é o meu, Alfa Canhetti. Mas não apenas o setor de comunicação que está passando por mudanças, mas sim toda a parte estrutural do organograma de produção. Até então o espaço que eu ocupava há um ano era o de editoria no site Espaço Cubo e produção direta de secretaria dos projetos. Muita coisa está mudando. A coordenação da frente de comunicação até então era a Marielle Ramires, que agora coordena a mais nova frente, o Negócios ao Cubo. Só nessa parte que não muda, ela continua sendo a coordenadora e agente principal na minha formação nesse processo, já que eu também estou migrando pra base de produção do Cubo Negócio (Um pouco confuso? Logo mais explico qual é disso tudo).

“Sabe da minha origem, hã! Da onde eu venho?”

(Linha Dura – Identidade)

Em cada post apresentarei um trecho de retrocesso até chegar aqui.

Capítulo I

Desde que eu me entendo por gente a arte, em qualquer segmento, me foi de interesse. Típica filha de família classe média, começava cursos e cursos e nunca levava adiante: ballet, coral, artes cênicas, pintura em tela… Mas nunca esportes. Tanto que a única modalidade que ganhava medalhas em olimpíadas escolares era xadrez. Música sempre foi meu segmento predileto, aos 12 comecei a ir em eventos de rock já organizados pelo Cubo. Essa era a época de Domingo no Campus, evento semanal no saguão do Instituto de Linguagens da Universidade Federal de Mato Grosso. Nessa época também acompanhava meu irmão (estudante de biologia da UFMT na época e baterista da extinta banda Chocolate Sensual) em organização de diversos eventos, raves (Lunna – Lual Eletrônico, Oxis Rave), Relaxa 1, 2, 3… até o 7 (essas eram festas em casas de amigos com bandas formadas pelos próprios organizadores sem interesses em fomentar algum ideal, apenas por diversão). Na oitava série inicio mais um dos trocentos cursos inacabados, contra-baixo com Cézar Izidoro na Bebop, então entro pra banda de princesinhas de Cuiabá, Lazy Moon… Mas aí continuamos no próximo capítulo.

Encubada: o dia de um agente cubista.

cvc

Como eu havia dito no início, estamos passando por reconfiguração no organograma de produção do Espaço Cubo e estou desenvolvendo as primeiras ações nesse setor. O intuito mais importante do Negócio ao Cubo é criar políticas para circulação da moeda complementar Cubo Card: Ficar em contato direto com bandas, fechar contrato com outros agentes integrados e investidores no sistema de crédito, captar recursos para os próximo projetos, entre outras coisas que ainda nem eu sei ao certo. Nessa terça eu e a Mari fomos em nosso primeiro encontro com investidores no intuito de renovar a parceria, e esse foi o Renato da rede de locadoras de filmes CVC, um dos primeiros parceiros que conquistamos. No antigo contrato tínhamos disponível Cc 3600 em locação ao ano, que isso dá em média 50 locações por mês. Nesse novo contrato foi definido Cc 5000 ao ano, cerca de 70 locações mensais. Ponto para nós. Outra coisa bacana que foi modificada na parceria é que não é mais necessário que alguém que tenha cards precise ir com um agente do cubo para efetuar a locação, qualquer um com cards físicos em mãos poderá realizar o cadastro e efetuar a locação. Mais um ponto para nós. De lá, por ósseos do ofício, fui ao ortopedista saber o que está acontecendo com meus braços, tenho sentido dores horrendas, mas isso não é interessante. O resto do dia fiquei fritando com isso aqui, sim! Foi uma tortura encontrar um nome agradável pra esse veículo: “alfa no cubo”, “cubo in alfa”, “alfando”, “ampulheta”, … até que depois de muita fritação encontrei o Caleidoscubo, caleidoscópio + cubo…

Caleidoquê?

Caleidoscópio

caleido2

Aparelho óptico que a cada movimento, alguns cristais e contas de vidro de cores, por meio de um sistema de espelhos reflectores, tomam a aparência de figuras simétricas multicores e variáveis. A cada ponto de vista uma nova imagem.

Espaço Cubo

espaco-cubo2

Trata-se de um laboratório de pesquisa e desenvolvimento constante de fórmulas que viabilizam a produção e circulação de trabalhos artísticos e culturais da região, e se organiza em torno duma rede de projetos culturais que se alastra pela sociedade, arquitetando uma plataforma política, crítica, educativa e socioeconômica. (…) Um projeto híbrido e dinâmico, que pensa globalmente, age localmente, e tece suas linhas pela sociedade, traçando os novos caminhos que a cultura toma, neste início de séc. xxi.

“Percebe a relação? A identificação?”

(Linha Dura – Identidade)

Por hoje é tudo pessoal.